QUEM SOMOS
O passado arraigado na cidade do presente representa a nossa herança patrimonial. Através dessa herança nós estabelecemos uma relação com o acontecido, conhecemos nossa realidade presente e caminhamos na procura da perenidade, guardando memórias que nos identificam e testemunham a nossa vida. Ela nos confere identidade, orientação e estimula a nossa cidadania e o viver em comunidade.
Para uma cidade ou nação, esta herança é constituída pelos bens materiais e imateriais referentes à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade. Em sua dimensão coletiva, ela se revela e se materializa no patrimônio arquitetônico: a forma edificada da identidade de um povo, da memória das técnicas construtivas históricas e de suas manifestações artísticas num determinado período do tempo.
Este projeto é a célula-mãe de vários projetos de pesquisas, coordenados pelos professores Luciano Falcão da Silva e Maria Catharina Reis Queiroz Prata, que objetiva identificar e documentar o patrimônio cultural existente na cidade de Campos dos Goytacazes, maior município do interior do estado do Rio de Janeiro, estabelecendo a relação entre cidade, memória e patrimônio. Atualmente, o grupo é formado por alunos de graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal Fluminense (IFF).
A intenção deste projeto é, portanto, contribuir para a preservação do patrimônio material e imaterial de Campos dos Goytacazes, situada ao norte do estado do Rio de Janeiro, Brasil, divulgando seu acervo histórico e artístico, além de trabalhos de revitalização de seu patrimônio cultural.
“Conhecer” a cidade de Campos dos Goytacazes é se deparar com um acervo representativo de vários períodos da História da Arquitetura Brasileira. O estudo de sua memória local representa, portanto, uma experiência extraordinária de pesquisa, devido principalmente à escassez de estudos na área, além de que a questão da preservação constitui responsabilidade a ser assumida não apenas por pesquisadores, arquitetos, ou outros profissionais interessados em cultura, mas por todos os cidadãos.
É vital entendermos o passado, mas, sobretudo, devemos conhecer a cidade do presente a fim de que possamos evitar perdas na cidade do porvir.